top of page

Search Results

78 itens encontrados para ""

Produtos (33)

Ver todos

Posts do blog (45)

  • Russos compram fabrica de Ureia da Petrobras em MS.

    Acron acerta compra da fábrica de fertilizantes da Petrobras, diz a Ministra Tereza Cristina. Durante evento no Mato Grosso do Sul, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que o grupo Acron acertou a compra da fábrica de fertilizantes nitrogenados UFN-III, da Petrobras em Três Lagoas. “Hoje, quando cheguei pela manhã, recebi a notícia do presidente da Petrobras [Joaquim Silva e Luna] e do ministro Bento Albuquerque [Minas e Energia], de que a Petrobras tinha concluído a venda com a empresa Acron”, disse a ministra. As informações são da Reuters, publicadas nesta quinta (4). “O presidente acabou de me ligar, feliz da vida, desejando muito sucesso a Três Lagoas e à agricultura brasileira, que vai ganhar muito com a implantação dessa fábrica, que produz produtos nitrogenados, ureia, que é imprescindível para que nossa agricultura seja cada vez menos dependente de importação desses nutrientes”, disse Tereza Cristina. Petrobras não se pronunciou até o momento. Desde o governo de Dilma Rousseff (PT), a Petrobras tenta sair do segmento de fertilizantes, como parte de sua estratégia de desinvestimento. As unidades na Bahia e em Sergipe foram arrendadas para a Unigel. A planta de Araucária (ANSA), no Paraná, foi desativada em 2020.

  • Sancionada a lei que estimula a cabotagem no Brasil.

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei 14.301/22, que cria o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (chamado de BR do Mar). A nova lei teve origem no PL 4.199/20, projeto de autoria do próprio Executivo, e foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (7). Entre os itens vetados estão a recriação do Reporto (benefício tributário ao setor) e o limite mínimo para a quantidade de trabalhadores brasileiros nas embarcações. Esse programa libera, de forma progressiva, o uso de navios estrangeiros na navegação de cabotagem do Brasil, sem a obrigação de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros. A navegação de cabotagem é aquela feita entre portos marítimos sem perder a costa de vista. Capital estrangeiro Embora as empresas de navegação de cabotagem devam ser constituídas sob as leis brasileiras e autorizadas pelo governo para poderem operar, elas podem ser controladas por capital estrangeiro. Grupos líderes do mercado doméstico são subsidiários de grandes grupos internacionais, como a dinamarquesa A.P. Moller-Maersk, o grupo espanhol Elcano e o grupo francês CMA-CGM. Direitos trabalhistas Nas situações de afretamento previstas no programa, os contratos de trabalho dos tripulantes de embarcação estrangeira afretada seguirão regras internacionais, como as estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e também a Constituição Federal, a qual garante direitos como 13º salário, adicional de 1/3 de férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e licença-maternidade. Certificado O programa dispensa a apresentação do Certificado de Livre Prática (CLP), em portos e instalações portuárias nacionais, por parte de embarcações que operam nas navegações de cabotagem, de apoio portuário e de apoio marítimo e na navegação interior, fluvial e lacustre de percurso nacional. O CLP é uma permissão emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uma embarcação operar embarque e desembarque de viajantes, cargas ou suprimentos mediante análise das condições operacionais e higiênico-sanitárias da embarcação e do estado de saúde dos seus viajantes. Longo prazo e dragagem Caberá ao Ministério da Infraestrutura definir as cláusulas essenciais dos contratos de transporte de longo prazo e qual tonelagem máxima poderá ser afretada em relação às capacidades das embarcações operantes com bandeira brasileira. Ricardo Botelho/MInfra Navios terão de se submeter a inspeções periódicas pelo Comando da Marinha O Poder Executivo deverá definir limites de tonelagem total de navios afretados para contratos de longo prazo, que valerão apenas a partir da edição de ato. Quanto à encomenda de navios no exterior, o Poder Executivo deverá definir normas para os contratos e as garantias, assim como sobre a fiscalização e o acompanhamento de sua construção. Termo de compromisso Os navios terão de se submeter a inspeções periódicas pelo Comando da Marinha, que exerce as atribuições de autoridade marítima no Brasil. As empresas candidatas ao programa deverão comprovar situação regular de tributos federais e assinar um termo se comprometendo a apresentar periodicamente informações sobre expansão das atividades, melhorias na qualidade do serviço, valorização do emprego da tripulação brasileira contratada, desenvolvimento sustentável, transparência quanto aos valores dos fretes, entre outros pontos. Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • FRETE MARÍTIMO MAIS CARO EM 2022.

    Maersk vê frete marítimo ao nível recorde de preço em 2022. Expectativa é que comércio global deve crescer 4%, enquanto falta infraestrutura. Grupo dinamarquês Maersk diz que a estratégia é aumentar o número de contratos de longo prazo para transporte de contêineres, já que os preços no mercado spot estão pressionados pela previsão de crescimento de 4% do comércio mundial em 2022 (Divulgação/Maersk). São Paulo — O presidente do grupo dinamarquês de transporte de contêineres Maersk para a Costa Leste da América Latina, Julian Thomas, disse, nesta quarta-feira (8), que a companhia está fazendo renovações de contratos com clientes, em um momento de preços do frete marítimo em patamar recorde devido aos gargalos da crise logística internacional, como a escassez de navios de contêineres e os congestionamentos em portos, decorrentes do abre e fecha das economias com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, desde março de 2020. Ele espera a continuidade dos problemas logísticos na maior parte do ano que vem, com a capacidade apertada para atender à demanda crescente, o que deve deixar os preços ainda em um patamar recorde, e considerou também ser ainda cedo para avaliar o impacto da variante ômicron para as perspectivas do setor de transporte marítimo em 2022. “A situação vai continuar difícil no ano que vem. Os preços spot vão variar de acordo com a demanda pontual. Estamos neste momento fazendo renovações de contratos com os nossos clientes. Se os fretes estão defasados, estão sendo ajustados, e os contratos que estão em curso estão sendo plenamente respeitados. Temos vários contratos multianuais que vão continuar sendo respeitados como sempre”. Afirmou o executivo, em teleconferência com jornalistas, acrescentando que a demanda por contêineres deve seguir forte em 2022, com previsão de crescimento de 4% para o comércio global. Ele citou que, antes da pandemia, um navio fazia, em média, quatro viagens por ano, entre Brasil e Ásia. Agora, essa média caiu para 2 a 2,5 viagens pelo ano devido aos congestionamentos nos terminais portuários e nos armazéns e à escassez de navios de contêineres, entre outras deficiências de infraestrutura expostas pela crise sanitária e pela consequente disrupção da cadeia logística global. Thomas esclareceu que os preços do frete marítimo praticados no mercado spot, com variação diária, ajustada aos níveis da oferta de contêineres nos navios e da demanda dos clientes, são diferentes dos valores e condições pré-determinados em contratos de longo prazo, que vão de prazos de seis meses a cinco anos, dependendo ainda da política comercial de cada empresa armadora e das rotas. “Nossa estratégia é aumentar nesse período o número de contratos de longo prazo”, revelou ele, acrescentando que a margem Ebitda (geração de caixa) da companhia é menor do que a de suas concorrentes. Desde o ano passado, representantes do setor produtivo, de segmentos dependentes do comércio exterior e da importação de insumos e mercadorias, reclamam, publicamente, dos reajustes dos preços do frete marítimo. A Maersk responde por 20% da movimentação mundial de cargas por via marítima e estima que entre 50% e 70% das operações do mercado são definidas por preços pré-estabelecidos em contratos, e o restante pelas flutuações diárias de preços do mercado spot. A companhia tem o produto digital Maersk Spot, cujo algoritmo calcula o preço diário do frete no prazo de seis semanas, com valores podendo flutuar no mesmo dia, de acordo com a oferta e a demanda. “É o mercado que dita o preço. Quando se fala de frete de US$ 10 mil, está se falando do frete spot”, esclareceu o presidente da Maersk para a Costa Leste da América Latina, acrescentando que há uma correlação direta entre o aumento dos preços e a aceleração dos congestionamentos nos portos a partir de 2020. Navios antigos Sobre as iniciativas executadas pela companhia diante do problema, a companhia citou a liberação da capacidade ociosa, adiando o sucateamento dos navios antigos, já que o mercado de afretamento não tem mais navios disponíveis; o uso de outros meios de transporte como barcaças, trens e “feeders”; o reposicionamento dos navios entre os trades para usá-los de uma forma mais efetiva; a aceleração no reposicionamento de contêineres vazios; manutenção de contêineres antigos por mais tempo, aumentando o reparo, além de aumento de investimentos em contêineres novos. A Maersk também mencionou os desafios diante dos gargalos da infraestrutura mundial: a capacidade em terra, em caminhões, armazéns e depots (depósitos de contêineres vazios) não aumentou na mesma proporção que a demanda; e os congestionamentos nos portos se deve à falta de pessoal, ao aumento de inspeções, além de terminais fechando por surtos de Covid levando à falta de tripulação disponível. O executivo da Maersk fez referências ao mercado brasileiro, apresentando dados, como os volumes das exportações e importações do país, nos últimos anos. “Os portos brasileiros se mantiveram funcionando normalmente, somente os navios vindo de fora têm suas proformas comprometidas devido ao congestionamento internacional. Mesmo sem o aumento da capacidade dos navios, conseguimos suportar um aumento nas exportações em 2019 e 2020″. Thomas destacou ainda o papel da cabotagem em meio ao apagão logístico. No Brasil, a Maersk atua nesse segmento por meio da empresa de logística integrada Aliança. “Durante a pandemia, a cabotagem, onde a gente tem uma atuação forte, desempenhou um papel primordial na manutenção das cadeias de logística nacional, provendo de norte a sul as necessidades básicas de nossa população. Apesar de todos os problemas, o mercado de comércio exterior do Brasil tem tido um crescimento pujante”. Crise da logística mundial Setor produtivo tem reclamado do aumento do preço do frete marítimo e dos atrasos na entregas das mercadorias transportadas em contêineres (Divulgação/Maersk)

Ver todos
bottom of page