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- Calçadistas começam a ver luz no fim do túnel: exportações crescem pelo segundo mês consecutivo
Novo Ha murgo (RS) -Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em fevereiro, as exportações do setor somaram US$ 61,58 milhões, com 9,97 milhões de pares embarcados. Os resultados são superiores tanto em volume (+2,5%) quanto em receita (+1,1%) na relação com janeiro, mês que já havia registrado alta ante dezembro de 2020 (+5%). Porém, se comparados com os resultados de fevereiro de 2020, os dados ainda apontam para quedas de 5,9% em volume e 18,1% em receita. No acumulado do primeiro bimestre de 2021, as exportações de calçados somaram 19,7 milhões de pares e US$ 122,52 milhões, quedas de 14,7% e 26,4%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os dados apontam para uma lenta recuperação desde o início da pandemia, em 2020. “Chegamos ao melhor resultado desde abril do ano passado. Porém, se compararmos com os dois meses de 2020, quando ainda não sentíamos os efeitos da pandemia do novo coronavírus, temos um revés”, explica o dirigente. Segundo ele, o setor ainda deve amargar queda ante 2020 no próximo mês, para depois iniciar efetivamente uma recuperação mais substancial. ”Isso contando com a continuidade do processo de imunização ao redor do mundo e com a vida retornando ao normal, especialmente no que diz respeito à demanda por calçados, produtos que ficaram em um segundo plano durante a crise”, projeta. Destinos No primeiro bimestre do ano, o principal destino dos calçados brasileiros foi os Estados Unidos, para onde foram exportados 2 milhões de pares por US$ 26,32 milhões, incremento de 4,7% em volume e queda de 21% em receita na relação com o mesmo ínterim de 2020. O segundo destino do período foi a França, para onde foram embarcados 1,36 milhão de pares por US$ 11 milhões, quedas de 22,9% e 11,7%, respectivamente, ante período correspondente do ano passado. O terceiro destino do bimestre foi a Argentina, para onde foram embarcados 1,19 milhão de pares por US$ 10,16 milhões, quedas de 8,3% e 27,1%, respectivamente, em relação a 2020. Estados exportadores No bimestre, o Rio Grande do Sul foi o principal exportador de calçados. No período, os calçadistas gaúchos embarcaram 4,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 51,75 milhões, quedas de 14,7% e 26,9%, respectivamente, ante 2020. O segundo exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 8 milhões de pares que geraram US$ 37,56 milhões, quedas de 17% e 28,5%, respectivamente, no comparativo com o mesmo intervalo de 2020. No terceiro posto entre os exportadores apareceu a Paraíba. No bimestre, os calçadistas paraibanos embarcaram 3,84 milhões de pares, que geraram US$ 8,62 milhões, quedas de 4,5% e 11,6%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. Importações da China aumentaram 22% Embora registrando queda em âmbito geral, as importações de calçados provenientes da China tiveram incremento de 22,1% em volume no bimestre, no comparativo com o mesmo período de 2020. As importações de produtos chineses somaram 2,2 milhões de pares por US$ 7,15 milhões, perfazendo queda de 24% em dólares na relação com igual ínterim do ano passado. “A China se recuperou antes da crise provocada pelo coronavírus. Agora estão desovando seus produtos mundo afora, com preços muito abaixo dos praticados no mercado, configurando competição desleal”, avalia Ferreira, ressaltando que, por este fato a renovação do direito antidumping contra o calçado chinês se faz fundamental. No geral, as importações de calçados de fevereiro somaram 1,99 milhão de pares e US$ 21,8 milhões, quedas de 20,6% em volume e de 24,9% em receita na relação com igual mês do ano passado. Já no acumulado do bimestre, as importações chegaram a 3,97 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 42,94 milhões, quedas tanto em volume (-24,8%) quanto em receita (-38,1%) em relação ao mesmo período do ano passado. Além, da China, as principais origens das importações no bimestre foram: Vietnã (1,18 milhão de pares e US$ 23,34 milhões, quedas de 49,6% e 41,6%, respectivamente, ante mesmo período do ano passado); e Indonésia (319,26 mil pares e US$ 5,28 milhões, quedas de 47,2% e 47,4%). Em partes de calçados – cabedais, saltos, solados, palmilhas etc – as importações do bimestre somaram US$ 3,5 milhões, 28,6% menos do que em 2020. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã. fonte: comexdobrasil.com
- Setor de Limpeza Prevê crescer 3% - Perspectiva 2021
A Abipla – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional estima que a produção do setor crescerá por volta de 3% em 2021, percentual próximo da elevação do PIB, com base na demanda firme por produtos de limpeza, impulsionada pela pandemia. A concessão de novo auxílio emergencial pode trazer impacto positivo, como explicou Paulo Engler, diretor-executivo da entidade. O setor encerrou 2020 com volume de produção estável em relação ao ano anterior, mas cresce acima do PIB há alguns anos. A Covid-19 gerou um aumento de demanda por produtos de desinfecção e exigiu que as indústrias se adaptassem para garantir acesso da população aos itens de limpeza. “Vivemos uma montanha-russa no ano passado, as empresas acostumadas a operar com planejamento de longo prazo, foram forçadas a alterar cronogramas de lançamento e a lidar com aumentos súbitos de demanda em determinados itens, como água sanitária, desinfetantes e sabão em barra”, disse Engler. De janeiro a julho, o setor cresceu 5,9% em relação ao mesmo período de 2019. No entanto, a produção caiu bruscamente no segundo semestre, fazendo com que o volume de produção terminasse o ano em estabilidade. “A queda de demanda coincidiu com a diminuição do auxílio emergencial”, explicou Engler. Apesar dessa retração no segundo semestre, o setor obteve resultados melhores que os da indústria em geral, que recuou 4,5%, segundo o IBGE, e do PIB, que deve ficar até 5% abaixo de 2019, segundo alguns analistas O diretor executivo da Abipla acredita que, em 2021, o mercado que responde por um faturamento anual de mais de R$ 26 bilhões deverá receber lançamentos de diversos segmentos, como limpeza perfumada, detergentes para roupas, amaciantes e produtos multiuso. “Alguns lançamentos foram diferidos, por causa da pandemia, mas notamos que as indústrias se estruturam para colocar novos produtos no mercado em breve, colaborando para manter os empregos diretos do setor na área fabril, hoje em torno de 58 mil pessoas com carteira assinada”, acrescentou Engler. fonte: quimica.com.br
- Após meses de escassez, a disponibilidade de contêineres está finalmente melhorando na China.
Após meses de escassez, a disponibilidade de contêineres está finalmente melhorando na China, de acordo com o Índice de Disponibilidade de Contêineres (CAx) da Container xChange. A leitura do indice CAx de contêineres recebidos pelos principais portos chineses está atualmente em 56% em comparação com antes do feriado do Ano Novo Chinês (CNY), que começou em 11 de fevereiro. Em Xangai, o maior porto de containeres da China, o índice CAx aumentou 64% para contêineres secos de 20 pés ao comparar a disponibilidade de contêineres pré e pós-CNY. Para contêineres secos de 40 pés, o aumento é ainda mais gritante, com a disponibilidade de containeres melhorando 112% no mesmo período. No Índice de Disponibilidade de Contêineres do Container xChange (CAx), uma leitura de índice abaixo de 0,5 significa que mais contêineres saem de uma porta em comparação com o número que entra. Acima de 0,5 significa que mais contêineres estão entrando no porto. fonte: Container xChange
- Segmento de saúde e beleza é um dos mais promissores do e-commerce brasileiro
Para 2021, as projeções para o mercado digital de beleza são de crescimento de 23% e faturamento de R$8,1 bilhões. Desde o início da pandemia da Covid-19, o e-commerce no país vive um crescimento exponencial. Segundo dados do último relatório da Neotrust, o comércio eletrônico nacional faturou mais de R$126 milhões. Quando comparada à performance do segmento entre os anos de 2019 e 2020, o resultado mostra um crescimento de 68%. Vale o destaque para o número de pedidos dos produtos de Saúde, Beleza e Perfumaria que, entre 2019 e 2020, teve um acréscimo de 14,4%. Além disso, a categoria faturou 5,7% a mais do que o ano anterior. Sendo o segmento segmento em volume de pedidos (43,4 milhões) e com faturamento de 7,2 bilhões em 2020, o setor tem papel relevante no comércio eletrônico nacional. Para Thaís Vicente, Líder de Estratégias e Insights da Lett, startup de tecnologia e especialista em Trade Marketing Digital, a pandemia teve um forte impacto no crescimento das vendas do segmento que já se mostrava em expansão. “No lockdown, o varejo de perfumaria entrou como item não essencial, por isso foi fechado. Nesse sentido, o consumo e a jornada do shopper foi transformada. Então, para o profissional de beleza ou para a pessoa que gosta de se cuidar em casa, a única fonte de compra se tornou o e-commerce”, explica Thaís. Em 2020, segundo dados na Neotrust, os itens mais procurados pelos consumidores digitais foram: produtos para cabelo com 32%, perfumaria com 16%, medicamentos com 13%, itens de barbearia com 8,2% e maquiagem com 5,5%. Para 2021, as projeções para o segmento também são otimistas: a Neotrust prevê um crescimento de 23% e faturamento de R$8,1 bilhões em relação à 2020. Os principais desafios do segmento de Beleza no e-commerce Mesmo com o mercado aquecido e em forte expansão, o e-commerce de beleza e saúde tem alguns desafios. Uma das maiores dificuldades aponta das para o ramo é o de tornar a venda mais humanizada. Sem o vendedor presencial o consumidor fica impedido de testar o produto ou sentir a fragrância de um perfume. No entanto, a própria tecnologia vem sendo usada como aliada para aproximar produto e consumidor final no e-commerce. “As famosas beauty techs têm desenvolvido ferramentas de interação desse shopper através do e-commerce. A marca de maquiagem Maybelline, da L’oréal, lançou uma plataforma online de realidade aumentada (Virtual Try It On), no qual é possível testar a cor da base para encontrar o produto ideal para a sua pele”, explica Thaís. A especialista também cita a inteligência artificial como aliada da experiência de compra dos e-shoppers. Segundo Thaís, já existe uma tecnologia desenvolvida para dermatologistas, na qual o cliente consegue fotografar o seu rosto e receber na hora a informação do produto ideal para tratar a pele. “Estamos falando de categoria com ticket médio alto e o consumidor brasileiro não pode errar. Ainda é um desafio, mas muitas indústrias usam a tecnologia para desenvolver e facilitar a jornada do consumidor”, frisa a profissional. Os profissionais da área também citam estratégias com influenciadores como uma forma de aproximação com os consumidores, além de investimentos em conteúdo completo nas páginas de produtos. Segundo os dados de 2020 do E-commerce Quality Index de 2020, o EQI, pesquisa que avalia as informações dos produtos nos principais sites do Brasil, o conteúdo digital é outro desafio do segmento de beleza digital no país. No Brasil, pelo menos 92% dos e-commerces de Saúde, Higiene e Beleza apresentam algum tipo de problema de informação na página de produto. O critério de pior performance dos sites do segmento foi o baixo número de avaliações e comentários dos consumidores nas páginas de produtos, seguido pelas descrições das mercadorias online que na grande maioria estão incompletas. Para conferir a pesquisa completa do EQI 2020, basta acessar o link.
- Projeto quer levar internet no campo para 2,4 milhões de pessoas
Iniciativa é proposta pelos ministérios da Comunicação e Agricultura com objetivo de construir uma área de cobertura de 275 mil km² O ministério das Comunicações (MCom) se reuniu com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nesta terça-feira, 16, para apresentar um projeto, em parceria com o Ministério da Agricultura (Mapa), para ampliar a conectividade rural no país, beneficiando 2,4 milhões de pessoas, com uma área de cobertura de 275 mil km². O projeto que une as duas pastas deve ser financiado com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), num total de R$ 726 milhões em investimentos. América Latina: 77 mi de pessoas em áreas rurais não têm acesso à internet de qualidade Fazenda em MG tem wi-fi em 1.580 ha para monitorar máquinas no campo remotamente Considerando um raio médio de cobertura de 8,5 km por cada Estação Rádio Base (ERB), seriam necessários 1.210 equipamentos desse tipo para estender a internet móvel a todo esse território, já consideradas as diferenças topográficas, tão comuns num país continental como o Brasil. Durante o encontro com parlamentares, o ministro das Comunicações Fábio Faria, mencionou um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Mapa, no qual foi realizado um mapeamento das lacunas de acesso à banda larga em zonas rurais, identificando aquelas que deveriam ser priorizadas com essa tecnologia. Os parlamentares também foram atualizados sobre o andamento do processo da licitação das frequências do 5G. “O edital vai para análise do Tribunal de Contas da União (TCU) nesta semana. Lá, os ministros têm até 60 dias para avaliar – que foi o prazo prometido após o retorno da missão do 5G na Ásia e Europa –, depois volta para a Anatel e são mais 40 dias para as adequações. Então, posso dizer que estamos a 100 dias do edital do 5G”, destacou o ministro. Fábio Faria também enumerou outros pontos que serão benéficos ao agronegócio e estão entre as obrigações do leilão. As medidas, estabelecidas pelo MCom para a elaboração do texto do certame, beneficiam desde o pequeno agricultor familiar a grandes produtores. Entre elas está a obrigação de levar internet 4G ou superior as localidades com mais de 600 habitantes, a conexão de 48 mil km de rodovias federais e investimento em fibra ótica no programa Norte Conectado. fonte: canal rural
- Mercado de ingredientes químicos para cosméticos chegará a US$ 24,1 bilhões até 2027
De acordo com o relatório publicado pela Allied Market Research, o mercado global de produtos químicos cosméticos foi estimado em US$ 14,7 bilhões em 2019 e está projetado para chegar a US $ 24,1 bilhões em 2027, crescendo a um a uma taxa de 6,5% ao ano de 2020 a 2027. Mesmo com o aumento de regulamentações governamentais com relação ao uso de produtos químicos tóxicos e o aumento da demanda por produtos orgânicos, a empresa de pesquisa não acredita que isso afetará o crescimento. “Pelo contrário, espera-se que o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para a criação de produtos avançados e diversificados abram oportunidades lucrativas para os participantes do mercado no futuro”. “Estima-se que o segmento de conservantes registre o maior crescimento anual (7,0%) durante o período de previsão. No entanto, o segmento de ingredientes de polímeros dominou o mercado em 2019, respondendo por mais da metade do mercado”, diz o relatório. Fonte: Cosmetics Ein News 23.02.2021
- Cuidados básicos para evitar o COVID19
Vivemos um momento em que, mais do que nunca, é preciso colocar em prática os valores de cidadania, com coragem e colaboração, unindo esforços para reagir à pandemia do novo coronavírus. Nós, da Quimport, estamos juntos em nosso compromisso com o País e os brasileiros.
- Dia Internacional das mulheres
Nossa homenagem a quem gera a vida e, com sua força, delicadeza e sabedoria ajuda a transforma-la em algo encantador. Parabéns mulheres 💐!
- Frio intenso para fábricas no Golfo
Uma tempestade de inverno sem precedentes está atingindo os estados da Costa do Golfo dos Estados Unidos e causando a paralisações e cortes de produção em uma série de plantas petroquímicas e refinarias. A produção de matérias-primas como Etileno, Soda Cáustica e Propileno está sendo altamente afetada. As interrupções na produção devem colocar mais pressão sobre um mercado já apertado e o impacto pode se estender à Ásia. fonte: ICIS