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- O que está causando o congestionamento de navios e a consequente obstrução do comércio internacional
Em todo o mundo, alguns portos importantes estão enfrentando um grande fluxo de contêineres, resultando em longos atrasos no fornecimento. Guerras comerciais, alta demanda e uma pandemia criaram uma tempestade perfeita para os armadores. O Navio Ever Given, que obstruiu o Canal de Suez em março de 2021, foi a "cereja do bolo" da recente desaceleração do comércio internacional. Mas antes desta calamidade, as interrupções da pandemia Covid-19 atingiram a logística internacional "porto a porto", com os temores de falta de produtos em todo o mundo. Em 2019, 11,1 bilhões de toneladas de mercadorias foram transportadas pelos oceanos do mundo. E, de acordo com o Conselho Mundial de Navegação, a indústria de transporte marítimo movimenta mais de US $ 4 trilhões em mercadorias anualmente. Essas embarcações dependem de pessoas para levá-las de A a B e dos complexos sistemas de logística que compõem a rede de comércio global. Mas o que acontece quando as coisas não saem de acordo com o planejado? O Video abaixo explica e nos faz entender a fragilidade do sistema logístico atual. * você pode mudar as legendas para português nos controles do youtube. fonte: cnbc
- Porto chinês parado agrava "CAOS" no comércio marítimo global.
Com a paralisação de portos do sul da China, rotas comerciais estão engarrafadas e os fretes continuam a subir. O setor marítimo global, já onerado pelos choques da pandemia que aumentam as pressões inflacionárias e os atrasos nas entregas, enfrenta seu maior teste de resistência. Quando um dos portos mais movimentados da China anunciou que não aceitaria novos contêineres de exportação no final de maio por causa de um surto de Covid-19, a expectativa é que as atividades fossem retomadas em poucos dias. Mas com a paralisação parcial se prolongando, rotas comerciais estão engarrafadas e os fretes sobem ainda mais. O Porto de Yantian, que fica no sul da China, próximo a Hong Kong, sinalizou que voltará ao normal no final de junho. No entanto, assim como as agendas dos navios e cadeias de abastecimento levaram semanas para se recompor após o bloqueio do Canal de Suez em março, pode demorar meses para o acúmulo de cargas no sul da China se dissipar. As consequências são sentidas em portos no mundo todo. “A tendência é preocupante e o congestionamento incessante está se tornando um problema global”, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira pela A.P. Moller-Maersk, a maior transportadora de contêineres do mundo. A situação no sul da China é mais um “em uma série de desastres que têm abalado a cadeia de abastecimento global”, disse Nerijus Poskus, vice-presidente de estratégia marítima da Flexport, que faz software de gerenciamento de cadeias de abastecimento. Ele calcula que o congestionamento em Yantian levará de seis a oito semanas para ser eliminado. Esse cronograma é problemático porque prorroga as dificuldades para o período de pico da demanda nos EUA e Europa, o final do verão no Hemisfério Norte, que é quando varejistas e outros importadores abastecem estoques em preparação para a temporada de festas de fim de ano. O frete marítimo — normalmente barato e invisível para empresas e consumidores —agora está mais caro do que nunca e representa uma ameaça dupla para a economia mundial: prejudicial ao comércio internacional e potencial acelerador da inflação. Na quarta-feira, o banco central dos EUA elevou as previsões de inflação, em parte devido aos gargalos que se formaram porque a oferta não consegue acompanhar a demanda. Navios desviados A situação no porto chinês está melhorando, mas na quarta-feira o tempo médio de espera chegava a 16 dias, de acordo com outro comunicado da Maersk. A gigante sediada em Copenhague vem desviando a maioria de seus navios em junho. Contudo, os desvios decididos pela Maersk e outras transportadoras devem intensificar os congestionamentos e atrasos nos portos próximos, segundo o comunicado. Mesmo sem o bloqueio de Suez ou filas nos portos, o sistema global de transporte provavelmente ainda estaria lidando com o uso máximo de sua capacidade. Exportações da China e outras nações asiáticas estão batendo recordes à medida que EUA e Europa reabrem suas economias e outros mercados, como a Índia, compram produtos médicos para enfrentar surtos da Covid-19. fonte: infomoney
- Grupo Ultra fica mais perto de vender a Oxiteno
A transação, que ajudará a dona dos postos Ipiranga a concentrar seus negócios no mercado de óleo e gás, injetará em seu caixa cerca de US$ 1,5 bilhão. Com a disputa afunilada entre o fundo de private equity Advent, a fabricante norte-americana de produtos químicos Stepan e a Tailandesa Indorama, a venda da química Oxiteno pelo Grupo Ultra (UGPA3) deve ser concluída até o fim de junho. A transação, que ajudará a dona da rede de postos Ipiranga a concentrar seus negócios no mercado de óleo e gás, injetará em seu caixa cerca de US$ 1,5 bilhão. A Oxiteno produz defensivos agrícolas e matérias-primas usadas para a fabricação de detergentes, por exemplo. Concentra 11 unidades industriais no Brasil, nos Estados Unidos, no México e no Uruguai, 5 centros de pesquisa e desenvolvimento e 8 escritórios comerciais nas Américas, na Europa e na Ásia. O Grupo Ultra, segundo fontes, pretende seguir nos negócios onde encontra sinergia, relacionados ao mercado de óleo e gás, incluindo nesse bloco os postos Ipiranga, a Ultragaz e a Ultracargo. Um dos focos do grupo é investir em refino; a companhia está na disputa pelo controle das refinarias colocadas à venda pela Petrobrás. Nomes apontados como os candidatos mais óbvios para a compra, como a brasileira Unipar, não chegaram a ir à segunda etapa do processo de venda, que começou no início do ano. Uma das apostas para levar a Oxiteno, dizem fontes, é o fundo americano Advent, que também estuda a aquisição da petroquímica Braskem – que é, aliás, a maior fornecedora da Oxiteno. A Odebrecht, rebatizada de Novonor, colocou à venda sua fatia com direito a voto de 50,1% na companhia. Essa transação está sendo conduzida pelo banco Morgan Stanley, e o processo é esperado para ser concluído no segundo semestre, disse uma fonte. O negócio faz parte do processo de recuperação do grupo da família Odebrecht. O fundo Advent tem dado sinais sobre seu interesse em investir no setor petroquímico no Brasil. A principal indicação nesse sentido foi a contratação de Fernando Musa, que deixou a presidência da Braskem no fim de 2019, depois de passar dez anos na petroquímica. A Stepan e a Indorama também já estão presentes no Brasil, com um histórico de aquisições de menor porte nos últimos anos. A primeira está presente no Estado de São Paulo e também em Minas Gerais, enquanto a segunda opera em Pernambuco – presença garantida após a compra dos ativos da italiana M&G no Brasil, por meio de uma fábrica no complexo portuário de Suape, onde produz resina PET. fonte: infomoney
- Demanda por químicos sobe 9,2% no primeiro trimestre de 2021
O ritmo forte puxou importações, que cresceram 19,1% nos primeiros três meses do ano, ocupando recordes 47% do mercado local de químicos nos últimos 12 meses A produção, a demanda e as vendas internas dos produtos químicos de uso industrial têm resultados positivos no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado. A produção teve alta de 0,81%, a demanda subiu 9,2% e as vendas internas tiveram elevação de 7,66%, segundo informações do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. No entanto, o volume de importações da amostra de produtos do RAC subiu 19,1% e as exportações recuaram 8,4% nos primeiros três meses deste ano, sobre igual período do ano passado, na contramão do que se poderia esperar com a desvalorização do Real, em relação ao dólar. Já o índice de utilização da capacidade instalada do setor ficou em 73% na média do primeiro trimestre de 2021. Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a melhora das vendas internas e a alta das importações reflete a recuperação da demanda nacional, que se mantém em um patamar elevado desde meados do ano passado, sobretudo pela essencialidade da química e da necessidade dos produtos no atendimento das demandas relacionadas à pandemia. O baixo índice de ocupação das instalações justamente em um período de aumento da demanda interna evidencia a falta de competitividade da indústria local, com consequente desestímulo a novos investimentos, além de risco de desativação de unidades produtivas.” Na comparação dos últimos 12 meses, de abril de 2020 a março de 2021, os índices de produção, vendas internas e demanda também mostram resultados positivos. A produção cresceu 0,46%, as vendas internas tiveram alta de 3,52%, e a demanda subiu 12,1%. Como resultado, na média dos últimos 12 meses, encerrados em março de 2021, os importados representaram 47% da demanda de produtos químicos no mercado nacional, novo recorde do setor. A demanda medida pelo consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, revela como anda a capacidade de competição das empresas instaladas no País em relação às suas congêneres no exterior. A indústria química brasileira vem perdendo espaço para o produto importado há algum tempo. Se forem levados em consideração os últimos 30 anos de análise, de 1990 a 2020, a taxa anual de crescimento do CAN foi de 3% (o dobro da taxa de crescimento do PIB industrial, que foi de 1,4%, em igual período), a produção subiu a uma velocidade inferior, de 1,5% ao ano, as vendas externas cresceram a 1,4% ao ano, enquanto as importações tiveram alta de 9,5% ao ano, mais de três vezes o aumento do CAN e mais de seis vezes o que cresceu a produção local, justificando a elevação da ociosidade. Fátima pontua: “o país perdeu a oportunidade de transformar esse crescimento da demanda em investimento local, em empregos de elevado grau de instrução e em aumento da arrecadação para o governo. Essa situação não pode se manter em um setor que é estratégico e essencial para o desenvolvimento do Brasil. Não há país desenvolvido ou em desenvolvimento que não tenha uma indústria química forte”. O índice de preços cresceu 70,49% no resultado nominal acumulado nos últimos 12 meses encerrados em março de 2021. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 31,2% em 12 meses. Se for utilizado o dólar como deflator, os preços reais estão 55,6% maiores do que foram nos 12 meses anteriores. Parte considerável dos produtos químicos analisados é constituída por commodities, com preços formados no mercado internacional. Já a nafta petroquímica, principal matéria-prima do setor teve elevação de 170,8% nos últimos 12 meses, acompanhando a variação do petróleo Brent, que subiu 151,5% em igual período de comparação. Na avaliação da diretora da Abiquim, extinguir o Regime Especial da Indústria Química (REIQ) neste momento representará uma sensível piora na competitividade da química nacional, gerando aumento na carga tributária na base da petroquímica nacional, que se refletirá nas mais importantes cadeias produtivas. “O REIQ precisa ser mantido até que o País efetivamente realize a tão esperada e necessária Reforma Tributária. Pois, o cenário internacional também é desafiador. O petróleo, assim como outras commodities, voltou a subir, estimulado pela expansão da demanda, pressionando a nafta, com reflexos nas cotações dos químicos. A situação de preços é agravada por conta da desvalorização do real, em relação ao dólar, em um mercado cuja característica é a de ser tomador de preços e não formador”, completa Fátima. fonte: abiquim
- DESBALANCEAMENTO DE CONTÊINERS
O desbalanceamento da oferta de containeres segue comprimindo a logística. Com a sucessão de lockdowns em países diferentes e em momentos diversos, seguida pela retomada no consumo nas regiões que conseguiram superar mais rapidamente os picos da Covid-19, o reposicionamento de contêiners se tornou muito mais complicado. E os reflexos são sentidos no Brasil. Se até março de 2020 o exportador pagava, em média, US$ 2.100 por frete de cada contêiner, hoje, esse preço chega a US$ 8.500. Estima-se que hoje existam 17 milhões de contêineres marítimos no mundo, que fazem em torno de 200 milhões de viagens por ano. — Não é que faltem contêineres. O problema é que os armadores, no primeiro momento da pandemia, cortaram linhas entre países, e, com isso, diminuiu o número de navios circulando. Sem navios, não há como levar os contêineres de um lugar a outro — afirma o presidente da Camara Brasileira De Conteineres (CBC), Silvio Campos. Na prática, há um desequilíbrio entre contêineres carregados e contêineres vazios. Hoje, um navio de 6 mil TEUs precisa contar com 18 mil contêineres, levando em consideração o embarque, o trajeto e o desembarque. fonte Revista Portos e Navios
- REIQ: A Indústria química nacional luta por competitividade
Extinção do regime tributário especial do setor trará prejuízo de 500 milhões de reais para o país por retração da demanda e perda de até 80.000 empregos REIQ é o Regime Especial da Indústria Química. Surgiu em 2013 com um objetivo muito claro: garantir maior competitividade ao setor químico brasileiro por meio da desoneração das alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas da primeira e da segunda geração. O setor químico é altamente estratégico para a indústria nacional e está presente em inúmeros produtos que utilizamos em nosso dia a dia, desde a escova de dentes ao plástico que é usado para preservar o arroz e feijão. A Medida Provisória (MP) 1.034 quer revogar o Regime, o que pode causar impactos progressivos na economia brasileira, já que a indústria química está presente em toda a cadeia produtiva do país. O término do REIQ, em termos práticos, fará com que o PIS e a Cofins para os produtos até então contemplados no Regime tenham alíquotas somadas das duas contribuições chegando a 9,25%, ou seja, as alíquotas dos produtos beneficiados eram de PIS = 1% e Cofins = 4,6%, sendo a alíquota consolidada de 5,6%, agora, ela (alíquota consolidada) passará a ser de 9,25%. O impacto do fim do regime poderá levar ao fechamento de inúmeras indústrias, ocasionando o aumento de desempregos e o encarecimento de produtos do uso cotidiano, como por exemplo, artigos de higiene tão necessários nos tempos atuais. Além disso, teremos também consequentes aumentos em medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, tão importantes na crise sanitária que estamos vivendo. O Congresso Nacional tem 120 dias para analisar as consequências e uma possível revogação da medida provisória. “Mas a questão é muito complexa para ser discutida nesse prazo. Todos os impactos precisam ser avaliados considerando o cenário mundial da indústria química e o que eles provocarão na economia brasileira como um todo.”
- Portos de Itajaí e Navegantes estão fechados devido a ondas de mais de 2 metros e ciclone
Entradas para os portos foram bloqueadas pela Marinha para manter segurança da navegação. Não há previsão de retorno à normalidade. Os canais de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, no Litoral Norte catarinense, foram fechados nesta quarta-feira (21) pela Marinha por causa do mau tempo. De acordo com ofício da corporação, o mar está agitado, com ondas de mais de 2 metros de altura. Elas são causadas por um ciclone que está no mar. O fechamento ocorreu pela manhã, perto das 10h. Os fortes ventos e altura das ondas em localidades próximas impossibilitaram as manobras dos navios cargueiros. Pelo menos uma manobra já foi suspensa e outras 16 estão no cronograma do complexo portuário até sábado (24). Não há previsão de retorno à normalidade. O Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu é o segundo maior em movimentação de contêineres do país. Os portos de Itajaí e Navegantes são opções de terminal de importação e exportação. Eles também representam alternativas que alavancam a economia do estado.
- Navio que encalhou no Canal de Suez está parado novamente
Autoridades do canal buscam uma indenização de US$ 916 milhões (R$ 5,17 Bilhões) contra o proprietário japonês de embarcação O navio Ever Given, que bloqueou o Canal de Suez por quase uma semana, em março, está parado novamente porque as autoridades do canal buscam uma indenização de US$ 916 milhões contra o proprietário japonês de embarcação. A informação foi publicada pela agência Reuters. De acordo com fontes da Autoridade do Canal de Suez (SCA), uma ordem judicial havia sido emitida para o navio ser detido. As negociações sobre o pedido de indenização estavam em andamento, informou uma das fontes. A UK Club, a seguradora de proteção e indenização (P&I) para o Ever Given, afirmou que o pedido do canal inclui US$ 300 milhões como "bônus de salvamento" e outros US$ 300 milhões para "perda de reputação". "Apesar da magnitude da reclamação, os proprietários e suas seguradoras têm negociado de boa fé com a SCA", disse o UK Club, em um comunicado.
- Preços do petróleo sobem com dados fortes sobre importações da China
Preços do petróleo sobem com dados fortes sobre importações da China Os preços do petróleo subiam nesta terça-feira, após fortes dados sobre importações da China, embora os mercados ignorassem em geral tensões no Oriente Médio que ainda não tiveram impactos sobre a oferta. O petróleo Brent subia 0,67 dólar, ou 1,06%, a 63,95 dólares por barril, às 9:46 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,58 dólar, ou 0,97%, a 60,28 dólares por barril. Ambos os contratos têm operado em intervalo limitado, tendo variado menos de 1% nas últimas quatro sessões. As importações de petróleo pela China saltaram 21% em março frente a uma base de comparação fraca no ano passado, com refinarias aumentando o ritmo das operações. A Opep nesta terça-feira elevou previsão para o crescimento da demanda global por petróleo em 2021 em 70 mil barris por dia (bpd), para 5,95 milhões de bpd. Os preços também tiveram apoio de expectativas de queda nos estoques de petróleo nos EUA, que poderiam configurar a terceira semana consecutiva de baixa, enquanto estoques de gasolina tenham provavelmente aumentado, segundo pesquisa preliminar da Reuters na segunda-feira. Por outro lado, o movimento Houthi do Iêmen, alinhado ao Irã, disse na segunda-feira que realizou ataques com 17 drones e dois mísseis balísticos contra alvos na Arábia Saudita, incluindo instalações da petroleira Saudi Aramco em Jubail e Jeddah. “O aumento na tensão geopolítica só terá um impacto altista visível nos preços se vier junto com impactos reais sobre a oferta física”, disseram analistas da corretora PVM em nota.
- Após quase dois anos, Sergipe volta a produzir ureia
A hibernação da Fafen começou em 2019. A usina foi arrendada pelo grupo Unigel há sete meses e o contrato é válido por pelo menos 10 anos. A antiga Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), arrendada ao grupo Unigel e localizada no município de Laranjeiras, foi reativada neste sábado (3). A informação foi divulgada pelo governador Belivaldo Chagas, em suas redes sociais. De acordo com o governador de Sergipe, desde o anúncio da hibernação da unidade de fertilizantes pela Petrobras em 2019, havia uma busca por condições favoráveis estruturais e de negócios para reativar o local, para gerar emprego e renda a toda cadeia produtiva na região. “Agora, sete meses de muito trabalho, depois do anúncio oficial da reativação, o resultado chegou”, disse Belivaldo. A hibernação da unidade começou em 2019. A usina foi arrendada pelo grupo Unigel e o contrato é válido por pelo menos 10 anos. A retomada das atividades estava prevista pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do estado para o mês de janeiro deste ano. fonte g1se
- Mais de 70% das indústrias enfrentam dificuldades em obter matérias-primas
Normalização das cadeias produtivas nacionais pode ser postergada A escassez de insumos e matérias-primas nacionais para a produção atingiu 73% das empresas da indústria geral (extrativa e de transformação) e 72% da indústria da construção em fevereiro. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) dentro de uma pesquisa feita com 1.782 empresas. Os percentuais são próximos aos da sondagem anterior, realizada em novembro de 2020, de 75% e 72%, respectivamente, fazendo com que as expectativas anteriores dos empresários, de que a normalização das cadeias produtivas nacionais se desse no primeiro semestre de 2021, fossem postergadas. Enquanto 37% acreditam que a situação se normalize até o fim de junho, 42% creem que isto acontecerá no segundo semestre e 14%, somente em 2022.Cerca de 6% esperavam que a normalização ocorresse ainda em março. Além da escassez de insumos nacionais, as empresas também estão enfrentando dificuldades em conseguir matérias-primas importadas, independente de pagarem mais caro pelos produtos. Nas empresas da indústria geral que precisam importar, em fevereiro 65% estavam com essa barreira, patamar que chegou a 79% na indústria da construção. Segundo a CNI, as dificuldades atuais ainda são resultado das incertezas que a economia atravessou durante a primeira onda da pandemia de covid-19 em 2020, quando muitas empresas cancelaram a compra de insumos. "A rápida retomada da economia no segundo semestre de 2020 não pode ser acompanhada no mesmo ritmo por todas as empresas, o que gerou dificuldades nos diversos elos da cadeia", explicou a entidade. fonte Agências Brasil e CNI
- A produção petroquímica do Texas ainda está descongelando.
Indústria química demora a se recuperar da onda de frio de fevereiro no estado A tempestade congelante de meados de fevereiro no Texas ainda tem tem impacto negativo na produção de produtos químicos, levando a uma persistente escassez de polímeros e desacelerando as indústrias, como por exemplo a produção de automóveis. Executivos do setor químico dizem que a ainda haverá impactos por mais 6 meses. A onda de frio produzida pela tempestade de inverno Uri atingiu o Texas e revelou as vulnerabilidades da rede elétrica do estado, que depende fortemente do gás natural produzido localmente e está relativamente isolada do resto do país. As baixas temperaturas fecham os poços de gás natural. Os compressores do oleoduto perderam energia. Com a redução da produção de gás natural, os geradores de eletricidade desligaram suas usinas. Vendo quase metade da produção de eletricidade desaparecer, o Electricity Reliability Council do Texas, que administra a rede elétrica do Texas, fez interrupções contínuas justamente quando os texanos, que dependem fortemente do aquecimento elétrico, mais precisavam de energia. De acordo com a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, o evento climático destruiu 28% da produção de refino da Costa do Golfo, e muito disso demorou a voltar a funcionar devido aos danos. O impacto na produção química foi um desastre, segundo a consultoria Wood Mackenzie. O cataclisma prejudicou 80% da capacidade de olefinas e poliolefinas dos EUA, diz a empresa, e em 19 de março apenas 60% da produção de olefinas estava de volta à operação. Boa parte da capacidade de poliolefinas também está off-line. “Isso se deve em parte à disponibilidade limitada de matéria-prima para monômero de olefinas, monômeros e aditivos na região”, disse a empresa de consultoria em uma análise.