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A produção petroquímica do Texas ainda está descongelando.

Indústria química demora a se recuperar da onda de frio de fevereiro no estado




A tempestade congelante de meados de fevereiro no Texas ainda tem tem impacto negativo na produção de produtos químicos, levando a uma persistente escassez de polímeros e desacelerando as indústrias, como por exemplo a produção de automóveis.


Executivos do setor químico dizem que a ainda haverá impactos por mais 6 meses. A onda de frio produzida pela tempestade de inverno Uri atingiu o Texas e revelou as vulnerabilidades da rede elétrica do estado, que depende fortemente do gás natural produzido localmente e está relativamente isolada do resto do país. As baixas temperaturas fecham os poços de gás natural. Os compressores do oleoduto perderam energia. Com a redução da produção de gás natural, os geradores de eletricidade desligaram suas usinas. Vendo quase metade da produção de eletricidade desaparecer, o Electricity Reliability Council do Texas, que administra a rede elétrica do Texas, fez interrupções contínuas justamente quando os texanos, que dependem fortemente do aquecimento elétrico, mais precisavam de energia. De acordo com a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, o evento climático destruiu 28% da produção de refino da Costa do Golfo, e muito disso demorou a voltar a funcionar devido aos danos.


O impacto na produção química foi um desastre, segundo a consultoria Wood Mackenzie. O cataclisma prejudicou 80% da capacidade de olefinas e poliolefinas dos EUA, diz a empresa, e em 19 de março apenas 60% da produção de olefinas estava de volta à operação. Boa parte da capacidade de poliolefinas também está off-line. “Isso se deve em parte à disponibilidade limitada de matéria-prima para monômero de olefinas, monômeros e aditivos na região”, disse a empresa de consultoria em uma análise.

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